O presidente
Jair Bolsonaro defendeu hoje (15) a chamada lava jato da
educação, batizada com este nome pelo ministro da área,
Ricardo Vélez Rodríguez, sobre as investigações de medidas adotadas em gestões
anteriores. A afirmação ocorre um dia depois da assinatura de um protocolo de
intenções para apurar indícios de irregularidades no âmbito do Ministério da
Educação.
“Muito além de investir, devemos garantir que
investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados. Partindo dessa
determinação, o ministro professor Ricardo Vélez apurou vários indícios de
corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas. Daremos início à ‘Lava Jato da
Educação’”, disse o presidente na sua conta pessoal no Twitter.
Ontem (14),
os ministros da Educação, da Justiça, Sergio Moro, e da Controladoria-Geral da
União, Wagner Rosário, além do advogado-geral da União, André Mendonça,
assinaram um protocolo de intenções que tem como objetivo apurar indícios de
corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública no
âmbito do MEC e autarquias nas gestões anteriores.
Indícios
Segundo nota
do MEC enviada à imprensa, a pasta já identificou favorecimentos indevidos no
Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), envolvendo o sistema S,
concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em universidades
federais.
O
diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, também participou da
reunião.
A
investigação é uma das principais metas do Ministério da Educação dentro do
plano de ações dos 100 primeiros dias do governo. Trata-se ainda do
cumprimento de uma orientação de Bolsonaro dada, de acordo com a pasta, para
todos os ministérios e instituições federais.
Via Agência
Brasil