A XXI Missa do Cangaço lembrou, neste sábado (28),
os 80 anos de morte de Lampião, Maria Bonita e cangaceiros, na Grota do Angico,
em Poço Grande, em Sergipe, local onde o bando de Lampião foi emboscado. A
celebração foi comandada pelo padre Agostinho dos Anjos, com a presença de
Expedita, única filha do mais conhecido casal de cangaceiros.
A missa deste sábado encerrou o Seminário Sertão Cangaço, realizado em Piranhas, no Sertão de Alagoas, de onde partiu a volante que atacou o bando. Lá em Angico morreu um soldado, cuja cruz a família colocou no local, em 2012, e que até hoje provoca reações. O evento contou com palestras, exibições culturais de xaxado e encenações e foi concluído neste sábado, com a XXI Missa do Cangaço.
A missa deste sábado encerrou o Seminário Sertão Cangaço, realizado em Piranhas, no Sertão de Alagoas, de onde partiu a volante que atacou o bando. Lá em Angico morreu um soldado, cuja cruz a família colocou no local, em 2012, e que até hoje provoca reações. O evento contou com palestras, exibições culturais de xaxado e encenações e foi concluído neste sábado, com a XXI Missa do Cangaço.
Para
o historiador Wesckey Rodrigues, a XXI Missa do Cangaço se apresenta, de certa
forma, como um momento de rememoração, mas também de ressignificação dos fatos
ocorridos no amanhecer do dia 28 de julho de 1938. "Bom lembrar que nesse
momento não só morreram 11 cangaceiros, tendo em vista que há um processo de
criar uma ideia de herói, mas também nós temos o soldado Adrião (Pedro de Souza) que merece ser lembrado
também, já que estamos num rito sacro. É importante esse processo de não só
espetacularizar a morte, mas também de valorizar os outros indivíduos que
morreram neste lugar", disse.