De acordo com o Ministério da
Saúde, o controle está sendo feito pelo sistema do Cadastro Nacional dos
Estabelecimentos de Saúde (Cnes), que impede que o médico participante do
programa seja direcionado a postos que estavam ocupados antes da adesão do município.
Os médicos já cadastrados na atenção básica foram impedidos de se inscrever no
programa para atuar no município onde já trabalha, o que impede a migração de
profissionais para a bolsa do Mais Médicos em uma mesma cidade.
As prefeituras inscritas são
obrigadas a manter o número de médicos na atenção básica, sem ter os
profissionais do Mais Médicos. A pasta explica que os médicos contratados pelo
governo federal só poderão ser incluídos para expandir a capacidade de
atendimento, formando novas equipes de atenção básica ou preechendo vagas nas
quais faltavam profissionais.
O ministério explica que,
enquanto participarem do Mais Médicos, os municípios só poderão desligar
médicos da atenção básica em situações excepcionais justificadas à coordenação
nacional do Programa Mais Médicos, como, por exemplo, descumprimento comprovado
de carga horária e/ou outra falha ética ou profissional do médico. Agência Brasil